Boa tarde pessoal, tudo bem com vocês?
Dando continuidade as nossas sessões papo de Tokufã especiais, desta vez eu e meu Brother Admilton entrevistamos um grande parceiro do Blog. Um cara que conheço a pouco tempo, mas que desde muito antes já vem fazendo um grande e excelente trabalho na Tokunet com suas resenhas, críticas e informações no mundo do entrenimento Japonês. Abordando não só Tokusatsu, mas também Animês e outros assuntos que fazem parte deste grande universo. Além de ser um dos palestrantes do grupo Henshin Gattai, ele também é dono do Blog referência ao Robô Gigante de Batalha de Jaspion, que todos nós conhecemos muito bem. Sim, estou falando de César Filho do Blog Daileon! Neste papo, vamos saber um pouco sobre sua vida como Tokufã e também abordar alguns assuntos um pouco polêmicos. Vamos então conferir o que o nosso amigo Tokufã tem a dizer sobre sobre o universo Tokusatsu?
TOKUFORCE: Olá César Filho, é um prazer enorme ter você aqui para mais um Papo de Tokufã. Primeiro, vamos a pergunta clássica. Como você define o Tokufã César Filho?
CÉSAR: Olá, galera do Blog TokuForce. O prazer é todo meu por participar dessa entrevista com vocês e bater um papo legal sobre tokusatsu. Agradeço desde já aos amigos Admilton e Venâncio pelo convite.
Dando continuidade as nossas sessões papo de Tokufã especiais, desta vez eu e meu Brother Admilton entrevistamos um grande parceiro do Blog. Um cara que conheço a pouco tempo, mas que desde muito antes já vem fazendo um grande e excelente trabalho na Tokunet com suas resenhas, críticas e informações no mundo do entrenimento Japonês. Abordando não só Tokusatsu, mas também Animês e outros assuntos que fazem parte deste grande universo. Além de ser um dos palestrantes do grupo Henshin Gattai, ele também é dono do Blog referência ao Robô Gigante de Batalha de Jaspion, que todos nós conhecemos muito bem. Sim, estou falando de César Filho do Blog Daileon! Neste papo, vamos saber um pouco sobre sua vida como Tokufã e também abordar alguns assuntos um pouco polêmicos. Vamos então conferir o que o nosso amigo Tokufã tem a dizer sobre sobre o universo Tokusatsu?
TOKUFORCE: Olá César Filho, é um prazer enorme ter você aqui para mais um Papo de Tokufã. Primeiro, vamos a pergunta clássica. Como você define o Tokufã César Filho?
CÉSAR: Olá, galera do Blog TokuForce. O prazer é todo meu por participar dessa entrevista com vocês e bater um papo legal sobre tokusatsu. Agradeço desde já aos amigos Admilton e Venâncio pelo convite.
Como tokufã, eu me
definiria como um cara que procura conhecer novos e antigos tokusatsus, rever
séries já dissecadas pelo tempo, e levar
no bom humor. No geral, eu gosto de analisar pontos em destaque nos roteiros e
procurar me aprofundar e destrinchar os conceitos inseridos. Meu gênero
favorito são os Metal Heroes e tenho um carinho especial pelas séries Spielvan,
Metalder, Jiraiya, Jiban e Janperson. Não escondo que curto também um certo
tokusatsu americano inspirado na franquia chamada VR Troopers. Sim, devo ter
problemas. [risos] Assim, falando sério, brinco um pouco com as adaptações
americanas pra comparar as diferenças das versões japonesas e gringas. E por mais que a saga de Ryan Steele
seja um tanto desastrosa, assisto também
pra rir de algumas coisas que rolavam por lá. É uma série que não dá pra ser
levada ao extremismo e aquilo acabou se tornando uma comédia invonluntária, se
a gente for ver. É assistível sim e não chega a “detonar” de vez Metalder,
Speilvan e Shaider.
Também estou me aprofundando nas Ultra Series. Já tinha
assistido alguns episódios do Ultraman, Ultra Seven, O Regresso de Ultraman e
principalmente Ultraman Tiga. Desde 2011 eu coleciono os DVDs dos filmes de
Ultraman. Mas desde o começo do ano é que a paixão e admiriração pela franquia
me despertou com as séries Ultraman Max e Ultraman Mebius. No mais, nasci na
época da saudossísima Rede Manchete e não gosto de ficar parado no tempo. Curto explorar e buscar antigas e novas
produções, sempre que posso no meu tempo livre e a minha sede só aumenta.
TOKUFORCE: Fazendo um balanço, como você analisaria a atuação do Blog Daileon na Tokunet levando em consideração os acessos e a interatividade com os seus leitores?
CÉSAR: O Blog DAILEON teve um humilde começo. Há algum tempo atrás eu tinha uma imensa vontade de iniciar um blog, mas não sabia por onde começar. Daí num certo dia eu meio que “chutei o balde” e resolvi tentar pra ver no que ia dar. O blog nasceu em agosto de 2013 e começou falando sobre cultura pop oriental e ocidental. Tipo, meu mundo. [risos] Com o tempo, descobri que assuntos como anime e tokusatsu eram o carro-chefe. Até porque o nome é uma referência ao nosso querido robô gigante do Jaspion. Posso dizer que o blog se tornou uma coluna de opinião sobre esses tipos de produções e procuro abordá-los de maneira solta. Acredito que formar opinião é importante para discutir de forma pacífica e interativa com os leitores. Aqui acolá surgem resenhas sobre nostalgia, que é uma coisa que a galera curte bastante também. Eu me divirto em relembrar algum programa que deu certo ou não no passado.
TOKUFORCE: Na entrevista que você deu ao Tatisatsu, você mencionou o seriado Kamen Rider W como uma das suas preferências até então. Quais os pontos fortes e fracos desse Seriado na sua opinião e por que?
CÉSAR: Wow! O W (Double) continua sendo o meu favorito dos Neo Heisei Riders. Aliás, ele é o primeiro da atual geração. (A primeira dos Heisei foi de Kuuga a Decade) Eu acho que a série tem mais pontos fortes do que fracos. Começou com uma temática interessante, trazendo temas como Hard Boiled e a inovação de ter dois alter-egos para um mesmo Kamen Rider. Os personagens são bastante carismáticos e você sente saudades quando a série termina. Até dos vilões. O que eu gosto mais é que Kamen Rider W era carregado de detalhes que você tinha que prestar bastante atenção, mesmo em arcos isolados que não acresentavam tanto na mitologia do seriado. Em tudo havia uma conexão em volta. Sem dúvida alguma, um grande trabalho do Riku Sanjô. Lembro com saudades o tempo em que era exibido na TV Asahi. Costumava assistir primeiro em tempo real, através do programa Key Hole TV (do governo japonês) e depois eu buscava a RAW e legenda pra assistir de novo e com uma qualidade melhor.
TOKUFORCE: Você também vivenciou a "Era de ouro "da extinta TV Manchete e atualmente alguns tokuclássicos estavam sendo exibidos em salas de cinema, pelo visto não rendeu o resultado esperado pelos empresários muito por conta da falta de divulgação do evento na TV por exemplo. Qual a sua opinião sobre esse assunto?
CÉSAR: Até onde eu saiba, tá fazendo um sucesso mediano lá fora, mas não chega a ser um grande boom. Eu entendo que a Sato Company e a PlayArte querem fazer um agrado aos fãs e divulgar o tokusatsu. Só que o marketing de qualquer produto que seja deve ser agressivo e ousado. Os japoneses são ótimos exemplos a nos espelharmos. Lá, quando são lançados filmes (independente de serem ou não do país), são lançados todo tipo de brindes que imaginar. São os famosos goods. Não que no caso dos clássicos no cinema não esteja tendo, mas poderia investir pesado nas divulgações por onde passar.
Por mais que seja bacana ver Jaspion, Changeman e cia nas telonas, sempre vai ter um ou outro que não vai por dizer “tenho essa série em casa”. Mas quem é fã do negócio faz o possível pra ajudar o próprio tokusatsu. As distribuidoras estão fazendo a parte delas e o público deve ser consciente em dar o devido retorno. Acredito que as empresas locais deveriam continuar apostando em títulos inéditos e procurar inovar e renovar sempre.
TOKUFORCE: Você é um dos membros e palestrante do grupo Henshin Gattai, equipe que vem colhendo muitos resultados positivos na Tokunet e fora dela. Uma das palestras que chamou a atenção foi a relacionada a Super Sentai vs Power Rangers. Conte nos um pouco sobre as defesas de cada franquia durante essa palestra.
CÉSAR: Ah, foi uma das coisas mais bacanas que fizemos juntos. A ideia inicial era fazer uma “disputa” pra ver qual era o melhor. Depois de algumas discussões pra definir a palestra, decidimos que deveríamos apenas mostrar e explicar as diferenças entre as versões japonesa e americana. Eu e meu amigo Júlio Cavalcante defendemos o lado “Ranger “da coisa. Já meus amigos Diego Pontes e Carlos Henrique defenderam os Esquadrões da terra do sol nascente. A palestra foi tão espontânea de um jeito que tivemos que voltar com a ideia da disputa. Tudo na hora. Foi uma brincadeira que divertiu não só o público como a nós também. Júlio e eu defendemos a importância dos Power Rangers no ocidente e como ela ajuda os Super Sentais. Diego e Henrique questionaram diferenças e ressaltaram pontos que só as produções japonesas tem. No mais, foi mais pra debater as diferenças culturais de uma maneira que deveria ser na assim na prática. Todos rindo, brincando e mantendo seus pensamentos sem querer impor aquela individual e ditadora “verdade absoluta”. Aquela palestra foi marcante pra mim, mesmo tendo perdido a causa no juri. [risos]
TOKUFORCE: Você também é um Ultra Fã e nos últimos meses assistiu o filme do Ultraman Tiga a Odisséia final. Qual a sua opinião sobre esse filme?
CÉSAR: Um dos melhores da Família Ultra. Sou suspeito pra falar desse filme, até porque gosto muito do Tiga, desde a sua primeira exibição na Record. É excelente e explorou mais a relação do casal Daigo e Rena, que estavam prestes a se casarem. Fechou com chave de ouro a saga do Guerreiro da Luz. Uma pena que não pudemos vê-lo no cinema, no ano 2000, como a Mundial Filmes pretendia. Aliás, a Odisséia Final seria encaixada na cronologia, já que Ultraman Dyna tinha 50% do caminho andado pra passar no Brasil.
TOKUFORCE: Cite 3 Séries anos 80 e 3 séries anos 2000 que você recomendaria a algum fã que só agora descobriu os nossos grandes heróis japas.
CÉSAR: Anos 80 eu recomendaria alguns Metal Heroes como Spielvan, Metalder e Jiraiya. Dos anos 2000, Kamen Rider Kuuga, Ultraman Mebius e Shinkenger.
TOKUFORCE: Outras matérias que tive a oportunidade de ler no Blog Daileon foram as matérias relacionadas a vinda do ator Tetsuo Kurata no Brasil. Essas matérias geraram um grande impacto nas redes sociais pelas críticas apresentadas, até mesmo pelo título de uma delas. Muitas informações sobre o assunto foram verídicas e outras não como no caso do ator ter tratado mal alguns fãs. Como foi para você ver toda essa repercussão nessa questão?
Confesso que não fui para o evento, mas alguns contatos meus estiveram presentes e conferiram de perto. O primeiro post que escrevi teve uma expressão aparentemente “pesada”. Acabou pegando desavisados. Quem me acompanha no blog há mais tempo sabe que às vezes refiro a Toei como a “toda-poderosa”. Na metáfora era algo como um servo (no caso, o Kurata) que teria que se prostar ao seu senhor (a Toei) pra voltar a ativa. Tudo era uma questão de interpretação de texto. Eu poderia ter usado outro termo como “ajoelhado”, “prostrado” ou “implorado” que ainda teria peso de susto pra muita gente que julga antes de ler e entender. Acabei usando o termo “ humilhar”. Não no sentido depreciativo, mas num contexto “religioso”. Então, quem realmente leu o texto viu que eu expliquei meu ponto de vista e que não falei mal do Kurata de forma alguma.
Mas a gente sabe que infelizmente, principalmente nas redes sociais, existem aqueles que só lêem o que lhes convém como títulos isolados ou lêem os textos por partes. Por consequencia acabaram perdendo o fio da meada e o raciocínio da questão. Tanto é que por alguns não prestarem atenção, teve gente que pensou que chamei o Kurata de trapaceiro, quando na realidade me referia ao jornalista que ficou sabendo da conversa do ator com a viúva do Ishinomori e espalhou nota na mídia local. Disse lá que foi algo que deu certo, pois do contrário a Toei continuaria de mão fechada e com sua clássica “visão-de-boi”. No mais, defendi o Kurata nesse ponto e isso abriu portas pra volta de outros atores de Rider. Nada demais e até o elogiei nesse ponto.
Escrevi um segundo post e lá comentei o que já estava na boca do povo vários dias antes: a interação limitada do ator para com os fãs no meet and greet do Anime Friends. Ressaltei que ele não foi indelicado, veja bem, mas sei que faltou um pouco de atenção com o público que o esperou por mais de 20 anos. Isso fica ruim até pra própria imagem do ator, concorda? Gosto muito dele e sempre vou admirar seu trabalho em Black e Black RX, mas ficaria triste se ele fosse estranho comigo. Sairia frustrado do evento. Se é assim no Japão, a coisa não tem que ser igual no Brasil. Não é verdade? Não justifica se é a primeira vinda dele ao país ou se os japoneses são fechados. Eu, por exemplo, conheci alguns cantores japoneses no Sana e eles foram super atenciosos comigo. Só guardo boas recordações deles pra contar.
Kurata poderia poderia ter tirado um pouco mais de esforço como o Hiroshi Warari (Sharivan/Boomerman/Spielvan) e Takumi Tsutsui (Jiraiya) tiveram nas vezes que passaram aqui no Brasil. Aliás, deles a gente não tem o que reclamar. Então, vendo a confusão esperada, ou mais que esperada por ser sobre o Tetsuo Kurata, fiz um terceiro e último post sobre o caso. Alguns até pensaram que era uma notícia sobre mim mesmo, mas na verdade era meu direito de resposta pra explicar a situação, assim como estou partilhando aqui de boa com vocês. Ainda assim, com tudo esclarecido no texto, as mesmas pessoas que leram apenas o título ou fizeram uma vista parcial antes, continuaram com o mesmo erro. Crítica ao desconhecido. Daí fui chamado de burro, de jornalista fofoqueiro, de mentiroso e coisas do tipo. Sendo que esqueceram de ler antes de me condenar e averiguar a veracidade dos fatos. Reações do tipo são “comuns” na internet por alguns não saberem o que é crítica.
Hoje em dia é proibido alguém opinar sobre um fato na internet (mesmo não estando presente num determindado evento) que já se torna alvo de acusação e censura. Foi meio o que aconteceu pro meu lado.
Tudo no “campo das ideias” e sem pesquisas por parte de alguns que não conhecem meu trabalho no blog. Pra ser sincero, não guardo rancor da situação, até porque não falei mal do Kurata e estou com a consciência acima do tranquilo. Muito menos fico preocupado com boatos que podem ter falado de mim por aí, pois esse tipo de coisa só dura 75 dias. Não tenho que me arrepender e pagar por uma má interpretação em massa. E não fui o único na tokunet a comentar sobre a visita do ator ao Brasil. Eu poderia ser leigo no assunto e achar mesmo um absurdo se soubesse de um um ator que fez várias exigências e que limitou a interação com o público. Estaria errado em opinar? Estou errado em apurar os depoimentos e fontes? Com certeza não.
Quanto mais as pessoas que passaram por alguma frustração de perto lá no AF e desabafaram. Algumas pessoas confundem falar de um artista com fuxicar ou inventar alguma nota sobre o mesmo pra ganhar audiência. Garanto que não é o meu caso e o histórico do meu blog está aí de prova. E se alguém disse que o Kurata foi grosseiro com o público, não saiu de minha parte. Bom, caso superadíssimo e a página foi virada desde que dei fim no assunto. Agora, curioso é que poucos foram os que aplaudiram a atitude do cantor Joe Inoue, que veio pra cá em Fortaleza, participou do Sana e ainda brincou com os fãs. Não sou fã dele, mas admito que ele quebrou um tabú em julho passado. Exemplo a ser seguido.
TOKUFORCE: Como você já tem falado muito e até mesmo “alertado” alguns fãs em suas matérias no Blog, vemos que hoje em dia muitos fãs ainda não se adaptaram ao Streaming, e a maioria ainda nem ao menos conhecem o Crunchyroll, ou sabem que lá tem disponíveis 5 séries Ultras para serem assistidas de graça. Na sua opinião o que mais atrapalha para que este mercado cresça no Brasil: A falta de divulgação destes serviços, ou o saudosismo e a falta de interesse em alguns fãs?
CÉSAR: Sim, esses problemas contam e outros também. No caso da Crunchyroll, eu acompanho (como assinante) e passei a pesquisar o trabalho do serviço há mais de um ano e ele faz sua parte pra trazer novas séries de anime, J-drama e até tokusatsu. Pra se ter uma ideia, o serviço é bem amigável e transparente quanto ao licenciamento de séries, que geralmente são distribuidas pelos próprios estúdios das mesmas.
No caso das Ultra Series, a Tsuburaya é quem leva Ultraman Max, Ultraman Mebius, Ultraman Leo, Ultraman 80 (Eighty) e Ultraman X para o catálogo brasileiro e de alguns outros países. Como a Crunchy é voltada especificamente para nichos, ela não tem o mesmo domínio como a Netflix. E isso é normal, pois atende a públicos destinados. Há o saudosimo de alguns fãs em ainda esperar a ilusão de algum tokusatsu passar na TV, mas isso não deve acontecer tão cedo por motivos óbvios.
O streaming é mais rápido, ainda mais quando há a transmissão simultânea. Venhamos e convenhamos, que canal de TV fora do Japão passaria o episódio da semana de Ultraman X, por exemplo, uma hora depois da exibição original, né? Impossível. Parte dos fãs de tokusatsu no Brasil andam atrasados e acabam desacreditando no potencial tecnológico que vivemos em pleno 2015. Tem também a pirataria que contribui para a falta de interesse dessa parcela, pois ela gera um terrível paradoxo de escolha que ofusca e rouba pontos de audiência que poderiam ser acrescentadas para a Crunchyroll e consequentemente despertar interesse para a Tsuburaya lançar novas séries. Quem sabe a Toei vendo o sucesso da concorrente fora da ilha até poderia distribuir alguma ou outra série de Rider ou Sentai para o catálogo. Mas fico feliz que há fãs conscientes que apoiam e que entenderam a minha crítica. Pude comprovar isso nas redes sociais. Esse é o caminho correto em tempos onde os streamings estão em alta e salvando o tokusatsu no Brasil, por mais que alguns não acreditem ou tentem relativizar o fato de alguma forma ou de outra.
Não tenho nenhum vínculo comercial com a Crunchyroll, mas desde que passei a aderir, vi como isso ajudou a flexibilizar meu tempo e vi que ganho mais dando força à industria das séries japonesas. Tem o acesso gratuito que é limitado. Mas particularmente eu digo que vale a pena assinar pelo custo e benefício. O preço é justo e irrisório. Porque não divulgar e incentivar? Deixando de lado os valores financeiros, Ultraman é a única franquia que está segurando o tokusatsu no Brasil, incluindo também os filmes da franquia na Netflix. Se a gente for calcular a nossa história de tokusatsu, estamos numa fase transitória que sucede a era dos tokusatsus na TV aberta e que precede um possível boom com a chegada de Garo e a volta de Jaspion e cia. Ah, foi anunciada recentemente a aquisição do Ultraseven X na Netflix. Só depende da gente deixar esse relativismo besta de lado e dar retorno pra que novos títulos venham ao Brasil e façam bonito.
O que falta ainda, de essencial, é o primeiro passo dos próprios fãs se unirem e criar iniciativas de parcerias e campanhas. Nós fãs, que tanto defendemos o tokusatsu, temos que ter o interesse de divulgar essa causa , pois elas estão voltando através da TV na internet e os serviços de streming tem que sentir que tokusatsu tem público. Isso reforçaria bastante. Há de se tirar o exemplo do anime Os Cavaleiros do Zodíaco – Alma de Ouro que teve exibição simultânea mundial e um bom incentivo de conscientização entre os fãs da série. Que tal fazermos o mesmo pelo tokusatsu? Acho que não custa nada tentar.
TOKUFORCE: Fora o universo Tokusatsu, o que mais você assiste e acompanha entre séries e filmes?
CÉSAR: Eu gosto de assistir animes e assim como tokusatsu curto tanto antigos quanto novos/recentes. Também assisto séries e filmes americanos. Confesso que sou fã de carteirinha do meu “xodó” 24 Horas e da franquia De Volta para o Futuro.
TOKUFORCE: Você já assistiu Kamen Rider Ghost? Quais foram as suas primeiras impressões sobre a série?
CÉSAR: Assisti. Ainda não dá pra dizer se vai vingar, mas gostei do que vi. Inicialmente, curti mais as referência do que a trama em si. Vamos aguardar pra conferir como irá se sair.
TOKUFORCE: Para finalizar, deixe uma mensagem para o Blog Toku Force e para os nossos leitores.
CÉSAR: Bom, pessoal. Desejo sucesso aos meus parceiros do TokuForce
e tô aqui pra continuar colaborando e trazendo novidade e conteúdo. Continuem
curtindo tokusatsu, independente de época, geração, efeitos especiais,
nacionalidade, mídia e o que vier pela frente. Vamos mostrar que tokusatsu tem
potencial. Vamos acreditar assim como nossos heróis nos ensinam. Fica o convite
pra vocês acompanharem o Blog DAILEON. Todo dia eu tô lá falando sobre animes,
tokusatsu e o que mais esse vento da cultura pop me levar. Convido vocês também
a acompanharem o Grupo Henshin Gattai no Facebook e também nas nossas palestras
nos eventos. Estamos aí pra trocar ideia, acolher o público e fazer novos
amigos. Um grande abraço a todos e fiquem na paz de Jesus Cristo.
E este foi mas um Papo de Toku fã especial. Deixe seus comentários para o nosso entrevistador e para nós do Blog, dizendo o que achou desta entrevista! Curta nossa Fan Page, nosso Grupo e não deixe de acompanhar nossas matérias e entrevistas mensais aqui no Blog. Muítissimo Obrigado ao César e a todos os que nos acompanham. Ate mais e um forte abraço á todos!
Concordo plenamente com o que o Cesar diz a respeito da importancia do streaming para o Tokusatsu no Brasil, e fico imensamente triste de ver que as vitórias dos chamados Toku-Fãs passam desapercebidas, pois estamos vivendo um Ultra-Boom no Brasil e ninguém se toca...ninguém comenta....porém sabem reclamar bastante....
ResponderExcluirConcordo com tudo que foi dito nesta entrevista.
Mais uma vez parabéns ao BTF pela inciativa destas entrevistas que acabam por atingir o grau de informação de cada um.
..........................................................Parabéns também ao entrevistado por ser Toku-fã e ter a mente aberta para o futuro.
Muito obrigado Marcos Lima, Venancio e Cesinha, é compartilhando conhecimento que a gente pode fazer a diferença no mundo tokusatsu no Brasil.
ResponderExcluirQuebrando barreiras e tabus.
Papo de tokufã sensacional.
Valeu, Admilton e Venancio. Eu é que agradeço pelo convite e por participar de mais uma entrevista. Como diria Spectreman, às ordens. :D
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